Antes de falar sobre B.I. nos órgãos públicos de saúde, como sugere o título, é importante ter alguns esclarecimentos introdutórios. O primeiro deles é explanar sobre o conceito de B.I.
Da Sigla Business Intelligence, B.I. entrou para o jargão de alguns empresários mais identificados com a tecnologia, que acreditam na sua eficiência para melhorar o seu negócio.
No entanto, muitos desenvolvedores de software utilizam esse termo, “business intelligence”, como se fossem ferramentas tecnológicas para a construção de métricas, e assim esperam vender B.I. aos seus clientes.
No entanto, B.I. não é isso. Esse termo genérico foi designado para nomear um pacote de fatores e ações capazes de reunir informação suficiente para otimizar decisões e desempenho dos negócios. Isso envolve aplicações, infraestrutura, ferramentas e melhores práticas.
Neste pacote, os softwares e seus aplicativos entram como ferramentas que podem ajudar os demais processos, mas sozinho ele não pode ser chamado de B.I.
Entendido isso, agora é possível dizer que esse conjunto de técnicas e ferramentas permitem a organização e a análise de informações para dar suporte na tomada de decisões.
Sim, seu único objetivo é reunir informações, e se você não consegue visualizar a importância disso dentro de uma secretaria de saúde, continue lendo este artigo para formar uma opinião mais completa sobre esse assunto.
Inteligência transformadora
No momento da tomada de decisões, se há algo fundamental para que ela seja acertada é ter em mãos o maior número de informações possível.
Aquilo já foi feito em outros tempos? De que forma? Com quais profissionais? Quais materiais? Quantas vezes? Qual foi o resultado de cada uma das vezes? Por que precisou ser refeito? Qual foi o custo pelo tempo gasto? Como podemos otimizar este processo?
Todas essas respostas e mais outras, podem ser respondidas quando se utiliza as técnicas de B.I, que possibilitam um comparativo de acerto, erro e ajustes.
Quer exemplos práticos?
Saber quais foram os atendimentos mais solicitados, para que faixa etária, em qual parte da cidade, e assim otimizar o serviço, são dados que você consegue com técnicas de B.I.
Quais são as demandas de atendimento, os valores investidos, o número de atendimentos feitos: todos esses números básicos da gestão de saúde pública também podem ser usados, cruzados e melhorados através da inteligência.
Entendeu como funciona? O B.I. mede os resultados do passado para prever o futuro.
Ainda restam dúvidas de como implementar o B.I.?
O primeiro passo para contar com B.I. a favor da sua gestão é criar uma forma de armazenar diferentes dados. Depois, cruzá-los, de forma que juntos façam sentido.
Com essa organização, é possível fazer uma análise que tornará muito fácil a visualização dos gargalos e acertos, e corrigi-los e reforçá-los.
Essa é a etapa em que os gestores entendem o que está acontecendo e debatem acerca dos caminhos que os investimentos devem seguir.
Esse monitoramento é capaz de ajudar claramente na tomada de decisões, colocando em uma só tela tudo o que aconteceu nos últimos anos.
É através da análise dos acontecimentos passados que serão baseados os planejamentos futuros.
Essas decisões terão como base as evidências, minimizando os erros.
Para isso, reforçamos, é necessário uma junção de esforços porque B.I. não é o departamento de tecnologia da sua gestão, mas uma série de processos que, somados, vão reunir essas informações, e inclui, além de ferramentas, treinamento de equipe, boas práticas, aplicações e infraestrutura.
Por que as ferramentas são importantes?
Os benefícios da tecnologia da gestão pública são inúmeros, e as ferramentas tecnológicas são fundamentais neste processo pois permitem tanto a reunião dessas informações quanto a possibilidade de melhor visualizá-las.
Se a sua secretaria de saúde pública ainda não possui um software de gestão que disponibilize ferramentas de B.I. para uma melhor aplicabilidade dos recursos, consulte a IDS.
Teremos prazer em lhe mostrar, na prática, o que esse conceito pode fazer pela sua administração.